segunda-feira, 28 de novembro de 2011

ENTREVISTA: Margarita Louis-Dreyfyss – Coluna da Sonia Racy – 26.11.2011


From Russia with love
Diferentemente das apostas em Paris, Margarita LouisDreyfus não se perdeu depois de demitir, em fevereiro deste ano, o principal executivo da holding do tradicional grupo francês. Sem experiência, a viúva de Robert Dreyfus assumiu as rédeas do Grupo Louis-Dreyfus e está dando as linhas na condução do conglomerado de 99 anos de idade. De passagem por São Paulo e Brasília (onde se encontrou com Dilma), a russa, nascida em Leningrado, conversou com a coluna durante almoço informal na quinta-feira. Na casa de um amigo antigo do marido.
Por que veio ao Brasil?
 Hoje, 80% do nosso negócio depende do País. De nossos 40 mil funcionários, 32 mil estão aqui. Quis entender melhor as pessoas, conhecer o sistema local e bater o martelo em nossa decisão de investir R$ 7 bilhões nos próximos cinco anos.
Está preocupada com a grave crise que emana da Europa e deve contaminar o mundo inteiro?
 Estou. Mas lidamos com commodities. E o mundo certamente não vai deixar de comer.
Você demitiu Jacques Veyrat.
 Meu marido morreu há três anos e esperei para ver como Veyrat terminaria de implantar o plano quinquenal que Robert deixou pronto. Totalmente voltado para nossas raízes no agribusiness. Constatei, infelizmente, que Veyrat pensava somente no curto prazo; e nós, no longo. Tenho três filhos e Robert me deixou responsável pelo destino da empresa. Resolvi assumir funções de decisão no Conselho.
Robert deixou de herança suas ações para a família?
Para uma trust montada de tal forma que nós, nesta geração, não poderemos vendê-las. Nossa responsabilidade, como donos de 51% da empresa, não é só com o lucro, mas, sim, com a perpetuação do Grupo. Era o sonho dele. Pesquisas provam que administração familiar moderna, responsável e ética dá mais resultado na comparação com empresas sem dono.
Como se sente diante este novo desafio?
Nunca trabalhei, Mas sempre acompanhei Robert, que era um gênio, durante almoços e jantares em que são tomadas decisões importantes.
Você parece ser muito intuitiva. Isso é importante?
Sou sim. E te digo uma coisa: não existe empresário bem sucedido sem ter sido abençoado pelo dom da intuição. Equipe técnica sempre pode ser contratada.


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

DEBATE NFA SOBRE ILPF: Sistema Santa Brigida

Na última quinta-feira (17/11), o Núcleo feminino do Agronegócio, com apoio da Sociedade Rural Brasileira, Dow AgroSciences e Jonh Deere, realizaram um debate sobre ILPF ( integração lavoura, pecuária e floresta).

Contamos com a presença no debate:   
Dra. Mônica Bergamaschi - Secretária de Agricultura de São Paulo.
Profº Roberto Rodrigues - coordenador do Centro de Estudos do Agronegócio na Fundação Getúlio Vargas (FGV) e ex- ministro da Agricultura. Marize Porto Costa - Proprietária da Faz. Santa Brígida.
José Luiz Coelho e Paulo Herrmann - Consultores da Jonh Deere.

Infelizmente, o pesquisador da EMBRAPA, João Klutchouski, conhecido como João K., não pôde comparecer pois sofreu um acidente de carro. Mas felizmente está se recuperando e logo poderemos contar com os grandes trabalhos que desenvolve.

A fazenda Santa Brigida, que tem no seu comando uma dentista que se viu obrigada a cuidar de uma fazenda abandonada, e com uma indiscutível competência, conseguiu provar à todos, que cupim pode se transformar em capim e que terra degradada, tem sim solução.

O Sistema Santa Brigida aposta na diversificação da ILPF para produzir mais carne, mais alimento, melhoria do solo, conforto térmico, melhor aproveitamento de cada HA e ainda, dando LUCRO ao produtor.

A fazenda Santa Brigida conta com o apoio de grandes consultores técnicos, além de proporcionar e custear uma grande área para estudos e experimentos da EMBRAPA.


Saiba mais sobre o Sistema Santa Brigida em:


OBRIGADA PELA PRESENÇA DE TODOS E AGRADECEMOS A DOW POR DISPONIBILIZAR SEU AUDITÓRIO PARA O EVENTO.

Por: Natalia Massi - NFA

Encontro de Analista: Pecuaria de Corte

terça-feira, 8 de novembro de 2011

APROVADO novo Código Florestal nas comissões de Agricultura e Ciência

O relatório do senador Luiz Henrique da Silveira do novo Código Florestal brasileiro acaba de ser aprovado nas comissões de Ciência e Tecnologia e Agricultura e Reforma Agrária.

A votação nas duas comissões foi nominal. Na de Ciência e Tecnologia, foram 10 votos a favor e apenas 1 contra, o da senadora Marinor Brito. Já na comissão de Agricultura e Reforma Agrária, a aprovação foi unânime.

Veja os votos:

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA:

ANGELA PORTELA – SIM
ANIBAL DINIZ – SIM
VALTER PINHEIRO – SIM
ANTONIO CARLOS VALLADARES – SIM
RODRIGO ROLLEMBERG – SIM
CIRO NOGUEIRA – SIM
EUNICIO OLIVEIRA – SIM
CIRO MIRANDA – SIM
FLECHA RIBEIRO – SIM
ALUISIO NUNES FERREIRA – SIM
MARINOR BRITO – NÃO

COMISSÃO DE AGRICULTURA E REFORMA AGRÁRIA

ANTONIO RUSSO – SIM
RODRIGO ROLLEMEBERG – SIM
VALTER PINHEIRO – SIM
VALDEMIR MOKA – SIM
REDITARIO CASOL – SIM
VALDI RALPI – SIM
FLECHA RIBEIRO – SIM
CIRO MIRANDA – SIM
JAYME CAMPOS – SIM
SÉRGIO SOUZA – SIM

Fonte: Noticias Agrícolas